domingo, 19 de julho de 2009

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Minha definição de AVIVAMENTO



Se você se senti sozinho fazendo algo que ninguém deseja fazer, não se sinta só, você é apenas como uma brasa no meio de troncos, quando você menos esperar você será atingido pelo fogo gerado por você.

Vi no videoadoração e Solomon 1.

domingo, 24 de maio de 2009

Tamanho nem sempre fala em saúde.

A causa predominante de morte hoje em dia é enfarte de coração. E a primeira razão das pessoas terem problemas com seus corações é a obesidade. Podem ser grandes (muitos são), e é bem provável que suas vidas vão ser mais curtas e menos saudáveis do que seus amigos mais magros. Tamanho nem sempre fala em saúde. Infelizmente a igreja não acredita nisso. Tudo tem a ver com tamanho do seu prédio e tamanho da sua congregação. Nisso, vale lembrar que as igrejas que tem mais membros têm também mais desviados saindo delas. Vamos fazer uma festa? Uma alma ganha e perdida não vale nada em eternidade.

“Quantos membros você tem na sua igreja?”
“Quantas células?”
“Quantos jovens têm na sua reunião de jovens?”


Misericórdia! Bla, bla, bla. Quem se importa? Eu te falo quem se importa: homens. Homens que vivem contando números porque acham seu valor em quantas ovelhas cegas eles conseguem colocar dentro do seu rebanho. É quem ele é. É a sua identidade. É o que o leva a dormir ou não durante a noite.

Mas se a marca de um grande líder de sucesso é somente conseguir pessoas para seguir, então nós devemos sair nessa hora e procurar uma foto do Adolf Hitler para colocar no espelho para motivação. Ele conseguiu fazer uma nação inteira seguir e lutar por ele, e muitos morreram. Quantos seguidores você tem na sua igreja? Garanto que é menos que Hitler tinha na Alemanha. E será que eles estão dispostos a morrer por ti? É ruim.

Vamos acordar e ver que esse papo banal e cheio de atitudes soberbas é: pecado. Vamos parar com aquela conversa de: “Meu pai é mais forte do que seu pai”. Vamos crescer um pouco. Números não mostram nada, independente da ilusão que eles criam. Muitas pessoas que falam coisas erradas e odeiam Deus tem multidões seguindo eles. O mundo é a prova maior de que as pessoas preferem seguir os erros, mas o Cristianismo é prova maior de que a maioria não quer saber da Verdade. Se você está procurando uma multidão para validar sua vida e a verdade, cuidado.

Uma vez um homem estava batendo papo com um pregador bem conhecido e eles estavam conversando sobre “pregar” e “ganhar almas”. O homem perguntou ao pregador famoso: “Quantos almas você tem ganhado no seu ministério?”, e o pregador respondeu: “Nenhuma.” Incrédulo, o primeiro perguntou, “Mas, quantos anos você tem no seu ministério?”, e o pregador respondeu: “40”. “40? E nenhuma alma?”. Sem dizer nada, o homem ficou lá pensando em que fracasso era esse pregador. Como é que um pregador não pôde ganhar nenhuma alma em 40 anos? E por que ele era famoso? Que vergonha ele deveria ser para sua família. E bem durante os seus pensamentos, criticando esse homem de Deus, a mãe do pregador o chamou: “Jeremias, está na hora de comer!”

Deus não mede sucesso como os homens o fazem. Sucesso no mundo (e nas igrejas) é medido por quanto dinheiro você tem, sua profissão, sua influência, sua casa e seu carro. Sucesso, aos olhos de Deus, é medido pela fidelidade que você tem com o que Ele te deu pra fazer, independente de quanto você está ganhando ou quantos estão te seguindo ou te vendo. Jeremias não tinha nada, nem um convertido, mas garanto que a recepção dele no céu era nada menos do que grandiosa. Por 40 anos ele obedeceu a Deus sem ver fruto, simplesmente sendo obediente. Tente isso!

Já pensou no motivo que nós só publicamos livros daqueles que tem milhares de membros em suas igrejas, e fazemos tudo para comprar eles e copiar, somente para ver depois que nossas igrejas quase não crescem? Que desperdício. Vai correr atrás do vento que é a mesma coisa! Que ilusão pensar que uma visão pode dar crescimento (Deus não trabalha com franquias religiosas). É Deus que dá crescimento e Ele, obviamente, não dá para todos. Mais uma vez: Deus não mede sucesso através de números. Se fosse assim, Jesus também era um fracassado, pois no fim ninguém ficou com ele, e isso depois de três anos e meio de ministério. Coitadinho dele.

Deus mede sucesso através de obediência, fidelidade e justiça. Nosso alvo não deve ser quantos, mas se eu estou fazendo tudo que Deus me pediu. Nosso alvo não deve ser “sucesso” em si, que é soberba sem máscara, mas agradar a Deus com um coração voltado a Ele, fiel e obediente.

Na verdade, essa questão de números é um ego solto e sem freio. Quantos líderes de jovens, depois de ouvir quantos jovens um irmão tem na sua igreja, voltam pra casa, e quase cai em depressão e pensam em pular do teto da casa? Meu amigo, eu já vi cada culto de jovens lotado de pessoas, mas vazio da presença de Deus, e também já vi cada culto de jovens com 30, que teve um mover louco rolando. Um é considerado sucesso, razão de escrever um livro; o outro um pesadelo, e razão de comprar o livro do outro. Se quiser simplesmente números, isto é fácil, convida o “pop-star” evangélico do dia e sua igreja vai lotar. E se Jesus volta, não se preocupe, o evento vai continuar, pois a maioria da galera vai ficar; você não vai perder quase ninguém, e este é o maior medo dos líderes hoje em dia. Até seria uma exceção à igreja que não ia ter culto no domingo depois da volta de Jesus. Só espero que alguns pastores faltem.

Sua igreja está crescendo?

• Você gostaria de ver 931.335 batismos na sua igreja num ano só? Os Adventistas do Sétimo Dia viram isso.
• Você gostaria ver um crescimento de 52% durante oito anos (de 4.3 milhões para 10.4 milhões)? Os Mórmons viram isso entre 1990 e 1998.
• Os testemunhos de Jeová batizaram 28.683 novos membros no Brasil durante 2005. E sua igreja batizou quantos?
• Wicca viu um crescimento de 140% num ano na Austrália.

Sua igreja está crescendo?

Quer comparar estatísticas? Você vai perder. Tamanho nem sempre fala em saúde! Infelizmente as seitas estão crescendo bem mais rápidas do que as próprias igrejas evangélicas. Então acho que isso deve servir de exemplo para a futilidade e atitudes infantis de líderes querendo falar sobre quantos membros têm em suas igrejas, numa tentativa imatura de ganhar o respeito de um outro líder. Até quando Deus vai agüentar os líderes imaturos olhando para a igreja como se fosse algo dele e um motivo para se gloriar? Cuidado, gordinho, se seu coração não der enfarte, ele pode se endurecer enquanto você corre atrás dos aplausos e reconhecimento dos homens.

A pergunta não deve ser: “Quantos membros você tem na sua igreja?”, mas sim: “Sua igreja tem a presença de Deus nela?”

Pr. Jeff (Geração Benjamin)

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Para refletir

Segue abaixo o pensamento de alguns líderes eclesiasticos, aproveite para refletir neles:

"O que você fala dentro da igreja não impacta o mundo. O que você faz no mundo impacta o mundo." Erwin McManus

"Existe uma diferença entre ir para a igreja e mudar o destino da humanidade." Erwin McManus

"Quando foi a última vez que você olhou nos olhos de alguma ovelha ou liderado e viu além de seus olhos ." Dave Gibbons

"Não se apaixone pelos seus planos." Andy Stanley

"É impossível atrair todos os tipos de pessoas." Guy Kawasaki

"Todos queremos experimentar a graça de Deus, mas poucos efetivamente a compartilham." Catherine Rohr

"As vezes precisamos mais falar para nós mesmos do que ouvir a nós mesmos." Jud Wilhite

"Ateístas não conseguem explicar (racionalmente) o fundamento da bondade." Ravi Zacharias

"Nos tornamos "mentes abertas" com "corações fechados". Ravi Zacharias

"Eu gostaria muito mais de ser um músico do que um crítico musical." Brian Houston

"Eu estaria desonrando a Deus se eu vivesse minha vida sem acreditar que eu posso mudar o mundo." Nick Vujicic (veja o video dele aqui)

"Existe sabedoria no conselho de outros, mas também confusão. Busque ouvir a voz de Deus." Nick Vujicic

"A igreja não deve ser uma prisão e sim um portal." Erwin McManus

"Nosso chamado não é encher prédios de pessoas ou convence-los de que nós estamos certos." Erwin McManus

"Mostre ao mundo a direção que ele deve ir." Erwin McManus

"Ninguém é o modelo. Jesus é o modelo." Rick Warren

"Existem vários não-cristãos mais espirituais do que muitos cristãos." Craig Groeschel

"Pastores mornos produzem igrejas mornas." Craig Groeschel

"Você não foi chamado para construir seu ministério e sim o Reino de Deus." Craig Groeschel

"Que tipo de cristão você é?
1. Eu creio no evangelho o bastante para ganhar algo com isso. (Ex. Não ir pro inferno, ganhar dinheiro...)
2. Eu creio no evangelho o bastante para contribuir confortavelmente. (Ex. Dou menos que 10%, ajudo em algum ministério...)
3. Eu creio no evangelho o bastante para dar minha vida por ele." Craig Groeschel

"Você sabe que uma igreja não é saudável quando você ouve as pessoas falando mais o nome do pastor do que o espirito santo." Francis Chan

"Liderança é tão simples quanto ouvir a Deus." Perry Noble

domingo, 15 de março de 2009

Quem nunca…

Achei em um site "não crente" mas achei legal postar aqui

Quem nunca…

Escola:

* Matou aula pra jogar qualquer coisa? (futebol, fliperama e etc.).
* Deixou de fazer o dever de casa, mesmo sabendo que iria ser cobrado?
* Pediu para alguém fazer o seu trabalho escolar, mesmo sabendo que a professora iria sacar que a letra não era sua?
* Se lamentou por não existir o “Google” na época de escola?
* Brigou no pátio?
* Sacaneou o mais nerd da turma? (a não ser que você seja o dito cujo).
* Se apaixonou pela menina/menino mais bonita(o) da escola?
* Se apaixonou por um(a) professor(a)?
* Colou da prova ao lado e errou tudo? ( Amigos burros são os melhores).
* Tentou falsificar a nota para mostrar aos pais? (A melhor era 0, pois era só colocar o 1 na frente).

Na rua:

* Chutou o chão e arrancou o tampão do dedão?
* Foi esquecido no “pique - esconde”?
* Foi chamado de “café com leite” na brincadeira?
* Brincou de verdade ou consequência?
* Achou que inventou uma brincadeira totalmente inovadora?
* Caiu de patins, bicicleta, patinete e etc.?
* Participou das modas de brinquedos? Ex: Pogobol, ioiô, mola maluca e etc.)
* Tomou um “toco” na festinha de aniversário?
* Voltou depois do horário estipulado e tomou uma chinelada?
* Passou vergonha com a mãe brigando na frente dos amigos?

Em casa:

* Varreu a sujeira da casa pra varanda ou pra debaixo do tapete?
* Gastou horas da vida vendo Chaves e Pica-Pau?
* Colocou a culpa no irmão(a)?
* Fez alguma tragédia culinária impulsionada pela curiosidade?
* Tomou banho de Mangueira no quintal?
* Jogou comida fora só para não comer os legumes
* Deu uma “Obrada” e olhou para conferir o resultado? (hahahaha)
* Quebrou um vaso de planta e “tentou” esconder da mãe?
* Sentiu que o cobertor da sua cama é o mesmo que uma barreira inquebrável de Adamantium?
* Se apossou das moedinhas perdidas no sofa para comprar chiclete?

...que atire a primeira pedra(esse eu coloquei por minha conta)

quinta-feira, 12 de março de 2009

A História que quase ninguem conta…

jesusmoviment3.jpg

O “Jesus Movement” foi um agir soberano do Espírito Santo no meio da juventude americana na década de 60/70. Esse mover de Deus teve início de forma independente e isolada em regiões que pouco contato tinham entre si. Esses jovens experimentaram uma mudança de vida radical ao se encontrarem com Cristo. Esses jovens se reuniam nas casas, nas igrejas, nos ginásios e nas lanchonetes a fim de entenderem o que estava acontecendo e para aprender mais sobre a Bíblia e sobre Jesus.

O meio de comunicação desses jovens eram os jornais publicados pela comunidade dos “Jesus Freaks”. O mais famoso deles foi o “Hollywood Free Paper” que era distribuído nas esquinas da cidade e acabou se tornando o porta-voz do movimento.

No meio disso tudo surge uma Igreja na Califórnia, a Calvary Chappel e seu pastor Chuck Smith. Esse pastor acabou tendo a sensibilidade de querer alcançar esses jovens hippies e abriu a sua igreja prá receber essa moçada. Mais tarde ele trouxe um hippie que havia se convertido, Lonnie Frisbee, para ser seu auxiliar nessa tarefa de evangelização dos hippies. As reuniões de estudo bíblico na Calvary Chappel aconteciam ás quartas-feiras á noite, e por volta das quatro da tarde os jovens começavam a chegar, tamanha era a sede e a fome da Palavra! Essas reuniões eram recheadas de música e testemunhos. Os jovens convidavam seus amigos não salvos e havia um momento para que eles pudessem aceitar o convite de entrega de suas vidas a Cristo. O movimento de jovens cabeludos e vestidos de maneira estranha era tal que a polícia frequentemente ficava nas redondezas da igreja.

O que fazer com essa moçada que dia a dia ia sendo acrescentada á Igreja? Conforme o movimento todo ia aumentando, a mídia publicava o vertiginoso crescimento e isso atraía mais pessoas ainda. Uma das soluções foi organizar pequenos grupos caseiros, onde esse pessoal se reunia quase que diariamente. Uma das situações mais emocionantes de tudo isso eram os batismos na praia. Os “malucos” saiam pregando o evangelho aos surfistas e banhistas e os batizavam ali mesmo, no melhor estilo “João Batista”!

Veja muitas fotos da época

Fonte: Mauricio Boehme

sábado, 7 de março de 2009

Trazendo a Cruz de Volta

João 3:14 “E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do homem seja levantado; para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Faz um tempo e muitas viagens pelo nosso país, que eu tenho descoberto algo que é meio assustador e triste. Tantas igrejas lindas cheias de tantas visões e métodos, mas percebo que algo está quase sempre faltando. Sabe do que é? A cruz, uma simples cruz.

Eu acho incrível que a maioria das igrejas evangélicas hoje em dia não têm nenhuma cruz dentro delas. Isto para mim é algo muito estranho. Cadê a cruz? Será que ela não é algo importante para nós? Será que não tem mais significado? Se você parar para estudar a Bíblia você vai ver que desde Adão e passando para Abraão, Moisés, Davi e os profetas, todos apontaram para uma pessoa: Jesus, e todos apontaram para uma coisa: a sua morte.

Sem discussão, Jesus é a figura mais importante na história do mundo e a cruz é a peça mais importante. A cruz é a razão pela qual Jesus veio.

Jesus sem a cruz é igual o mar sem água. Não tem como. Os dois andam juntos. Sem a cruz... sem salvação. Sem a cruz... sem esperança. Sem a cruz... não há Cristianismo.

A cruz é tudo o que a humanidade precisava e precisa. Não era somente de um homem perfeito, mais; a sua morte, o seu sangue.

Hebreus 9.22; De fato, de acordo com a lei, quase tudo é purificado com sangue. E, não havendo derramamento de sangue, não há perdão de pecados.

Foi o sangue Dele que nos comprou. Foi a morte Dele que Deus o Pai requisitou. Tudo é sobre Ele e tudo tem a ver com a Sua cruz. Então, eu preciso saber, como que é que nós não temos mais as cruz em nossas igrejas? Temos vergonha de nos identificar com a morte Dele?

A coisa mais louca é que nós temos tirado a cruz das nossas igrejas de propósito. Foi algo pensado e decidido. Pense bem nisso.

Imagine líderes sentados juntos, discutindo sobre deixar a cruz na igreja ou retirá-la. E pior, muitos decidiram pela retirada! Que doideira! Como alguém pode pensar que é melhor sem a cruz? Será que eles oraram e Deus falou para tirar a cruz mesmo?

E agora nós colocamos qualquer coisa na igreja que não a cruz. Bandeiras bem grandes e caras, declarando “nossa visão”, estrelas de Davi, bandeiras de Israel, púlpitos de vidro, flores, desenhos, etc., mas não colocamos a cruz.

A maior alegria de satanás nos últimos tempos é ver como ele convenceu a igreja a tirar a cruz.

Uma igreja sem a cruz é igual um barzinho sem cerveja. Não faz sentido.

Imagine um visitante entrando e vendo tudo, mas não uma cruz. Que coisa esquisita. Nós temos que trazer de volta a cruz! E não somente uma cruz física, mas mensagens sobre a cruz.

Nós pregamos sobre muitas coisas, como prosperidade, bençãos, restituição. Tudo o que queremos ouvir. E se você não é próspero ou abençoado “por todo lado”, e daí? Por isto é que você serve a Jesus? Desde quando Cristianismo e a morte de Jesus representavam estas coisas?

A igreja primitiva entendeu bem o sacrifício e sofrimento que a cruz representava. Talvez por isso a tenhamos retirado. Nós também entendemos o que ela representa e nós não queremos sofrer. Só queremos nossa “benção” e pronto. Mas, isso não é Cristianismo! Isso é egoísmo. Por favor, me responda: “Cadê a cruz?”.

Fico triste, quando entro numa igreja toda decorada com faixas sobre as estruturas humanas. Mas, “uma visão” que acaba se tornando em nada mais do que idolatria.

“Você está na visão?”, dizem alguns... que pobreza. É mais um bezerro de ouro que vai acabar em pó.

Dá uma vontade de gritar: “Não é por isso que Jesus morreu!”. Jesus não morreu para nenhuma visão além daquela que é alcançar os pecadores deste mundo.

Pode falar o que quiser sobre “sua visão”, mas na hora em que você começa a falar mais da “sua visão” do que da cruz, você tem um ídolo. E isso é que nós vemos hoje em dia: muitos bezerros de ouro. É algo tão comum que quase ninguém percebe mais. Temos confundido visões humanas com o evangelho. Mas os dois não são sinônimos. De novo eu te pergunto: “Cadê a cruz?”.

Nós precisamos pregar mais sobre a cruz, além da época da páscoa, ou da celebração da ceia, ou no fim de um culto evangelístico. É a cruz que transforma. É a mensagem da cruz que salva. Nós temos que trazer a cruz de volta para nossas igrejas!

Deixando a igreja por enquanto, vamos olhar para nossas vidas pessoais e o resultado de tirar a cruz das nossas igrejas e púlpitos. Deixe-me te perguntar: Quantas vezes por semana você tem parado para meditar na cruz de Cristo? Quantas vezes por semana você agradece a Jesus por ter morrido lá?

Meu amigo, é algo triste quando encaramos a verdade. A maioria de nós em nossas vidas dia a dia temos basicamente esquecido disso. Tô falando sério. Nós vivemos nossas vidas “normais” correndo atrás de confortos temporários, e esquecemos da coisa mais importante: Cristo e Sua Cruz. Não pode ser assim. Mas, por que devemos lembrar da cruz?

- A cruz nos lembra da morte de Jesus.
- A cruz nos lembra que fomos perdoados.
- A cruz nos lembra que fomos comprados.
- A cruz nos lembra que fomos libertos do poder do pecado.
- A cruz nos lembra que Ele nos ama.
- A cruz nos lembra da razão da nossa vida: ganhar almas.
- A cruz nos lembra de quem nós somos e de como nós devemos nos comportar.
- A cruz nos lembra que Ele é invencível e Ele vai voltar.

Nós precisamos da cruz constantemente diante de nós. Há necessidade de ver e lembrar da cruz cada dia. Nós temos que trazer a cruz de volta para nossas vidas. Sem a cruz, sem santidade. Sem a cruz, sem propósito de vida. Sem a cruz, sem relacionamento com Deus.

A cruz de Cristo é muito mais do que um símbolo antigo. É o preço que Cristo pagou para nos salvar, e isso é algo que nós não podemos arriscar de perder.

A cruz significa nossa salvação, nosso perdão, nossa libertação, a cura, e uma nova vida. Nós não podemos jogá-la fora, por medo de alguém vir a idolatrá-la.

É ridículo como os evangélicos hoje em dia têm uma mania de não usar a cruz num cordão. Mas a gente coloca a estrela de Davi como se fosse algo mágico. A estrela de Davi nunca salvou, nem vai salvar ninguém. Ninguém morreu na estrela. Encare a verdade, a estrela de Davi é moda que não tem muito a ver com sua vida cristã. Mas a cruz é tudo que somos. Como o povo de Deus é irônico.

Eu sei, muitas pessoas não usam a cruz por medo de ser achado católico. Vamos crescer um pouco. Se um católico se identifica com a cruz como eu devo, beleza. Qual é o problema? Fale o que você quizer, mas eu conheço uns católicos que são bem mais crentes do que muitos “evangélicos”. Nós temos que entender que não é sua igreja que vai te salvar, nem sua visão, mas Jesus Cristo que morreu lá na CRUZ.

E esta cruz nós precisamos colocar sempre diante de nós. É a nossa salvação e comissão.

“Tome a sua cruz e siga-me.”

Temos que trazer de volta a cruz.

Pr Jeff Fromholz

Jeff e Lisa Fromholz são missionários norte-americanos no Brasil. Pais de Taylor, Tianna e Jordan, possuem os corações voltados para os jovens, que ardem com o desejo de ver a juventude desta nação e do mundo convertendo-se em verdadeiros adoradores de Deus.

Recentemente, Jeff e Lisa têm mudado as suas posições ministeriais, assumindo uma posição como pastores titulares da 180 em Volta Redonda, Rio de Janeiro e um papel maior com o ministério GB, se dedicando completamente nesse mover. Conferências, acampamentos, escrever livros e todas as suas outras responsabilidades os têm levado a tomar uma decisão de investir totalmente suas vidas no levantamento e treinamento desta geração.

Investiram os últimos nove anos nas posições pastorais e continuando agora em Volta Redonda, encontram-se qualificados para trazer uma mensagem equilibrada ás igrejas. Uma mensagem que não somente entende a energia e potencial de uma geração escolhida por Deus, mas que também entende o lado real de como uma igreja funciona e de como as coisas são vistas pela ótica da liderança. Enfim, trazem uma boa mistura de avivamento na juventude com maneiras práticas de como eles, com o seu fogo, podem servir na sua igreja local.

Palestrante de vários acampamentos e conferências de jovens e adolescentes pelo Brasil e nos Estados Unidos, Pr. Jeff é o autor dos livros "Geração Benjamim", "Além da Identidade", "Namoro, Biscoitos e Um Grande Problema", "Liderando Lobos", "Há Paz?", "Tome sua cruz e siga-me", "Jejum" e "No Sex... até casar!"

quinta-feira, 5 de março de 2009

Dia mundial da oração.

Como ontem foi o dia mundial da oração aproveito para postar esse video falando sobre... oração.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Qual a sua motivação para pregar o evangelho?

Porque pregar o evangelho?

No ultimo post eu lancei a pergunta.

Baseado na vida de Cristo, e no porque ele compartilhava as boas novas, aqui vão as respostas que o autor encontrou, sem sombra de duvida acredito que nem preciso expor as minhas respostas pois a dele reponde tudo:

1. Obediencia
Jesus compartilhava as boas novas por obediencia. Porem, nao apenas por obediciencia, mas porque Ele amava a Deus.

Jo. 14:31 "mas, assim como o Pai me ordenou, assim mesmo faço, para que o mundo saiba que eu amo o Pai. Levantai-vos, vamo-nos daqui."


2. Trazer gloria a Deus
Jesus queria ver Deus ser adorado! Sim, ele compartilhava as boas novas, e curava os doentes pois eles louvariam a Deus pelo milagre.

Mt. 9:8 "E as multidões, vendo isso, temeram, e glorificaram a Deus, que dera tal autoridade aos homens."


3. Por amor
Se voce nao sente compaixao pela pessoa com quem voce deseja compartilhar a boa noticia, esqueca.

Creio que esse eh o fator principal pelo qual nao vemos novas conversoes. Varios cristaos pregam por pregar. Sem amor, sem compaixao, na verdade, muitas vezes com raiva. E nao venha usar o versiculo "pregar em tempo e fora de tempo" fora do contexto porque nao era isso que Paulo queria dizer.

O mesmo Paulo disse em 1 Cor 13:1 " Ainda que eu falasse as
línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal
que soa ou como o címbalo que retine".

Se voce pregar a mensagem da cruz, sem amor pela pessoa para a qual voce esta pregando ela soh vai ouvir um som horrivel em seus ouvidos. E nao adianta voce colocar a culpa no diabo, no "coracao duro" ou o qualquer outra coisa.

Ame primeiro, pregue depois.

Mateus 9
36 Vendo ele as multidões, compadeceu-se delas, porque andavam desgarradas e errantes, como ovelhas que não têm pastor. 37Então disse a seus discípulos: Na verdade, a seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.

O evangelho sem compaixao é só uma filosofia.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Qual a sua motivação?

Estava lendo um blog de um grande irmão em Cristo meu e vi essas questões que ele fez.

Qual é a minha motivação em pregar o Evangelho?

Será que prego para que a minha religião seja maior que as outras?
Será que prego para que minha igreja seja maior que as outras?
Será que prego para contar que preguei?
Será que prego sem saber porquê prego?

E aí? Por que você prega o evangelho?

Queria que meus queridos 13 leitores (Huhuu eu tenho 13 leitores do blog...Sim, 13 que responderam a pesquisa pois o 14º sou eu)também se fizessem essa pergunta e colocassem a sua opinião no blog. Na próxima semana eu coloco o que ele respondeu e se possível as minhas respostas também...
Juro a vocês que isso me gerou uma crise interna, não sei como será com vocês...

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Por que eu odeio a Religião



Não sei por que, mas virei fã desse cara...

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Polícia de Chipre acha Bíblia antiga escrita na 'língua de Jesus'


Volume está escrito em siríaco, dialeto do aramaico falado por Cristo.
Autoridades dizem que artefato pode ter 2.000 anos; estudiosos duvidam.

Da Reuters

Autoridades do norte do Chipre, região controlada pela etnia turca, afirmam ter apreendido uma Bíblia que poderia ter quase 2.000 anos após uma investigação contra traficantes de antiguidades. O códice está escrito em siríaco, dialeto aparentado ao aramaico falado por Jesus e pelos judeus da Palestina no século I de nossa era. A obra ainda precisa ser avaliada em detalhes por especialistas, mas alguns pesquisadores que tiveram acesso a fotos avaliam que a tinta dourada e a caligrafia sugerem uma idade mais recente, da Idade Média em diante.

Foto: Reuters

Caligrafia pode dar pistas para datar Bíblia (Foto: Reuters)

Foto: Reuters

Códice foi montado com pergaminho (Foto: Reuters)

Fonte: Globo

Uma breve história de Israel e do atual conflito com os Palestinos!

Porque haverá grande angustia na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem. Jesus, em Lucas. Abraão saiu de Ur dos Caldeus a fim de herdar uma terra. Peregrinou sobre essa tal terra décadas e décadas, comprou pedaços dela, mas não a viu sob seu poder jamais. Nem tampouco seu filho Isaque a viu como status de propriedade, exceto pela fé; e os netos de Abraão, Jacó e Esaú, também jamais viram a “terra da promessa” como uma promessa que para eles se cumprira.

Foi somente depois de 430 anos de cativeiro no Egito dos grandes faraós, que o povo de Abraão, os Hebreus, pela primeira vez tentou herdar no braço a terra que Deus dera a Abraão pela fé.

Todavia, foi apenas no tempo do rei Davi e de seu filho Salomão que os filhos de Israel tiveram pela primeira vez o real domínio da “terra da promessa” feita a Abraão.

No entanto, durou pouco, pois, com a morte de Salomão, os próprios filhos de Israel se separaram, dividindo-se em dois reinos: o do Norte e o do Sul, o último com sede em Jerusalém.

Ambos os reinos pecaram muito contra Deus e contra a vida, e, por isso, a seu tempo, foram levados para cativeiro.

É, no entanto, o cativeiro do reino Sul de Israel — o reino de Judá, com sede em Jerusalém —, que ganha importância vital na narrativa bíblica, pois, entre outras coisas, o reino do Norte, no cativeiro que experimentou, acabou se diluindo e perdendo a identidade cultural, genética e espiritual, segundo os critérios religiosos dos “filhos de Israel”.

Depois de 70 anos em cativeiro na Babilônia os filhos de Israel do reino Sul, da tribo de Judá, receberam permissão para voltar à sua terra, à Jerusalém, e reconstruírem a cidade que fora destruída.

Eles o fizeram, mas, depois do exílio em Babilônia, jamais de fato foram soberanos sobre a terra, tendo sempre que estar sob alguma forma de vigilância ou domínio ou mesmo de convivência perigosa.

Estiveram sob o domínio grego Ptolomeu e Seleuco durante dois séculos. Revoltaram-se e conseguiram quase 100 anos de independência angustiada, quando da Revolta dos Macabeus.

Entretanto, os Romanos chegaram, e, com eles, o domínio de muitas bestas. Foi nesse tempo que Herodes, o Grande, se apoderou da terra e do reino em Israel.

Naqueles dias a terra já começava a ser chamada de Palestina. Foi nesse período que Jesus nasceu.

Assim, pode-se dizer que a vida física de Jesus aconteceu sob o domínio Romano.

Israel tinha liberdade para habitar e governar os aspectos morais e religiosos do país, da terra de Israel, ou, Palestina, como preferiam chamar os Romanos.

Os Romanos, assim como os gregos antes deles, preferiam chamar a terra de Israel de Palestina, a fim de não dar status tão particular à nação de Israel, pois, era politicamente melhor para os Romanos chamarem a terra por um nome e a nação por outro, diminuindo assim a força da identidade daquele povo, cuja força de identidade nem os Romanos e nem nenhum outro povo na história da civilização jamais possuiu tão fortemente.

A terra dos filhos de Israel fora antes chamada de Terra de Canaã, em razão de que ali viviam antes os cananeus e povos de cultura semelhante à deles. Depois se tornou apenas Israel. Os gregos já chamavam a terra pelo nome Palestina. Mas foram os Romanos os que consagraram o termo ligado àquela região.

O nome Palestina decorre do nome da região sul de Israel, onde hoje é a Faixa de Gaza, e que é assim chamada em razão dos Filisteus que ali viveram anos, conforme as narrativas bíblicas. Ora, o nome original era Philistia, que, com o tempo, virou Philistin, e, depois, Palestina.

No ano 70 depois do nascimento de Jesus a cidade de Jerusalém foi destruída, conforme a predição de Jesus, e também conforme Ele os judeus foram dispersos para todas as nações da Terra.

Quase dois mil anos passaram desde então, e, durante esse longo lapso de tempo histórico, os filhos de Israel jamais deixaram de ter judeus morando e vivendo na Palestina. Além disso, os Samaritanos, que são os remanescentes do reino Norte de Israel, também jamais deixaram de viver na região da Samaria, hoje Cisjordânia.

Israel, no entanto, passou a ser apenas um nome da Bíblia, para os Ocidentais e para o mundo em geral, sendo que havia gente que pensava que Jerusalém nem mais existia, e isto até bem pouco tempo atrás, tamanha era a força da suposta realidade de que o Israel da Bíblia acabara, tendo sobrado apenas os chamados judeus; e esses como cidadãos errantes do mundo, uma espécie de ciganos de elite do Planeta.

Israel nunca teve vida fácil. Desde Abraão que a existência é dura para Israel.

Da destruição de Jerusalém pelos Romanos até hoje, eis em síntese o que aconteceu:

No ano 68, isto é, apenas cerca de 40 anos depois de Jesus ter dito as palavras acerca da destruição de Jerusalém e a Dispersão dos Judeus, o general romano Tito foi enviado com as suas tropas para controlar uma rebelião judaica nacionalista. Após dois anos de cerco, os romanos entraram na cidade e dizimaram a população. A fúria dos romanos, certamente provocada pela resistência judaica, foi de tal ordem que incendiaram praticamente a cidade inteira, incluindo o Templo. Cumpriu-se literalmente a profecia de Jesus: não ficou «pedra sobre pedra».

Os judeus sobreviventes foram vendidos como escravos e o povo em geral foi disperso por muito lugares. A partir do ano 70, Israel deixou de existir como nação com um território próprio. Os judeus espalharam-se por muitas nações, procurando sobreviver em condições de grande adversidade.

Ao longo de séculos, foram constantemente e irracionalmente perseguidos. Nas fogueiras e nas prisões do Santo Ofício, milhares pereceram às mãos da Inquisição. Os progroms e o anti-sionismo dos países da ex-União Soviética perseguiram, prenderam e mataram muitos judeus.

Ora, todos nos lembramos da famosa «solução final» de Hitler nos campos de concentração nazistas, onde seis milhões de judeus foram aniquilados, numa operação macabra de morte que ainda hoje continua a chocar as nossas consciências.

Após a destruição de Jerusalém no ano 70 de nossa era, os romanos ergueram uma nova cidade - Aelia Capitolina - sobre suas ruínas. Os judeus eram proibidos de entrar no seu antigo lugar de culto.

No século 4º, a Terra de Israel fazia parte do Império Bizantino; Jerusalém tornara-se um cidade cristã, e legiões de peregrinos vinham visitar os locais relacionados ao advento do cristianismo.

Os árabes muçulmanos, comandados pelo califa Omar, conquistaram Jerusalém em 683 e construíram o Domo da Rocha no lugar do primeiro e segundo Templos. Os judeus tinham novamente permissão para viver na cidade, administrada durante os quatro séculos seguintes pelos califas muçulmanos, desde suas capitais em Damasco, Cairo e Bagdá.

Jurando libertar Jerusalém do Islã, os Cruzados e seus exércitos partiram da Europa em 1096. A conquista da cidade foi acompanhada pelo massacre de seus habitantes judeus e muçulmanos. Durante quase um século, Jerusalém foi a capital do Reino Latino da Terra Santa.

Saladino, Muçulmano do Curdistão, conquistou Jerusalém em 1187 e permitiu o retorno dos judeus à cidade. Os quase quatro séculos de domínio muçulmano foram marcados por negligência: a população da cidade minguou e as muralhas se arruinaram. Somente no início do domínio turco otomano, no princípio do século 16, Jerusalém recuperou parte de seu antigo esplendor.

No século 19, com o enfraquecimento do poder otomano e o despertar do interesse europeu pela Terra Santa, o atraso medieval cedeu diante do progresso ocidental. Jerusalém expandiu-se, e por volta de 1840, o número de habitantes havia aumentado consideravelmente, sendo que mais da metade eram judeus.

No fim da 1ª Guerra Mundial (1917), o general inglês Allenby aceitou a rendição da cidade por parte do prefeito de Jerusalém, finalizando o domínio otomano. Durante os 30 anos seguintes, a cidade foi a sede administrativa do mandato britânico. Durante esta época, o povoado estagnado e abandonado transformou-se em cidade florescente.

Na atualidade a cidade de Jerusalém tem sido palco de inúmeras disputas entre as três maiores religiões que ali se instalaram: judaísmo, cristianismo e islamismo! Esta disputa é feita palmo a palmo, pois as três religiões reivindicam os locais sagrados de Jerusalém.

Os judeus dizem ter direito à cidade, pois ela sempre foi a capital do Estado de Israel, e foi sempre ali que seus antepassados viveram, foi ali que os profetas entregaram as palavras ditas pelo Eterno à nação, etc…

Os árabes dizem ter direito à cidade, pois quando os judeus foram dispersos pelo mundo no ano 70 d.C., eles então se apossaram da cidade e do país e reivindicam então sua posse.

Os cristãos da mesma forma, pois durante os períodos de conquistas, eles passaram por Jerusalém e ali estabeleceram marcos históricos presentes até a atualidade na cidade! Eles edificaram igrejas (católicas) e afirmam que a cidade é seu patrimônio, pois Jesus Cristo (considerado por eles o fundador do cristianismo!) viveu, padeceu, morreu e ressuscitou ali!

A controvérsia está longe de ser decidida e percebemos que desde sempre existiu uma pressão dos países considerados como “potências” mundiais para que haja tolerância em Jerusalém! Jerusalém é tida como “Cidade Universal”, reclamada para tornar-se o catalisador mundial das religiões!

Ora, nos últimos dois mil anos, além de todas as lutas e perseguições anteriores, os judeus, filhos de Israel, sofreram mais do que qualquer outro povo na história humana.

E mais:

Nunca um povo experimentou e sobreviveu a tanta ira espalhada pela Terra!

Depois do “Holocausto”, termo hoje abominável aos “politicamente corretos” da mídia e da intelectualidade, os judeus receberam permissão da ONU para voltarem à Palestina, mas apenas para tentarem a vida lá; numa terra que depois de ter tido todos os tipos de ocupantes e de ocupação, agora, depois de 1948, estava sob o domínio Inglês e Jordaniano, com supremacia do status religioso dos Islâmicos, desde que os Cruzados perderam a “Terra Santa” de vez para os Mulçumanos no inicio do 2º Milênio desta era.

Os judeus já vinham comprando terras na região desde muito antes da ONU decidir mandá-los de volta para lá, para a sua terra, a terra de seus pais, da qual haviam saído não por livre vontade, mas por deportação, no ano 70 desta era.

A terra estava quase que completamente abandonada. Era pântano para todo lado, com muita doença; e, no Norte, na Galileia, muita era a malaria que atacava a todos os que ali obrigados a viver; e que lá não viam nada de bom.

Jerusalém só interessava em razão de sua importância religiosa para os Islâmicos também, mas, na pratica, a terra toda estava em estado de avançada desertificação, ou, então, entulhada de pedras ou tomada pelos pântanos.

Os judeus chegaram estabelecendo Kibutz. Comunidades agrícolas e comunistas na gestão de tudo. Receberam mão de obra de outros judeus que logo começaram a afluir para a terra de seus pais.

Não demorou e os Kibbutzs começaram a ser atacados pelos árabes islâmicos, tanto Palestinos, quanto Egípcios, Sírios e Jordanianos.

Trabalhavam com uma mão e empunham a arma na outra. Anos e anos a fio. Então, depois de muitas guerras contra essas forças, Israel tomou parte da cidade de Jerusalém. Foi a Guerra da Independência, mas o status da cidade de Jerusalém foi mantido, com a supremacia dos Islâmicos sobre a área mais sagrada da terra: a Monte do Tempo; onde estão as Mesquitas de Omar e El Aksa.

Depois os Egípcios atacaram na chamada Guerra dos Seis dias, mas foram vencidos, não tendo tipo a cidade do Cairo tomada pelos exércitos de Israel por pedido encarecido da ONU.

Então, no inicio da década de 70, os Sírios e os Egípcios atacaram outra vez de surpresa, só que agora no Dia do Perdão dos Judeus.

Outra vez, quase depois de vencidos, Israel virou a guerra, e, ao Norte, empurrou os Sírios de volta, e, ao sul, desbaratou os Egípcios. Outra vez a cidade do Cairo, no Egito, tanto quanto Damasco, na Síria, não foram tomadas em razão de encarecidos pedidos da ONU.

Israel, todavia, depois de ter sido invadido oficialmente duas vezes, e, centenas de vezes alvejado por torpedos Sírios, lançados de sobre as Colinas de Golan, decidiu não mais devolver Golan aos Sírios, pois, de cima das colinas eles atacavam sistematicamente, durante anos e anos.

Com a supremacia definida de Israel na região, definitivamente estabelecida de 1974 para frente, reinou um período de certa tranqüilidade alguns anos.

Arafat, no entanto, praticava sistematicamente o terrorismo, sempre na intenção de provocar um levante na terra.

De 1977 para cá, tudo o que aconteceu por lá, posso dizer que vi com os meus próprios olhos, e, em algumas ocasiões, eu estava lá quando havia conflitos como o que agora se vê.

Quando vejo os ataques de Israel em resposta aos ataques do Hamas, sinto muita dor pelos inocentes Palestinos.

Vejo-os sofrendo como os inocentes moradores de uma favela do Rio, tomada por traficantes, em guerra com forças do Estado, e, usando o povo como escudo para o enfrentamento.

Ora, internamente os Palestinos estão mais divididos do que a mídia anuncia.

De fato, o que vejo é perverso em todos os sentidos.

É perverso porque os inocentes Palestinos estão sendo usados covardemente pelo Hamas. É perverso porque as autoridades de Israel estão exagerando em muito na medida da resposta. Perverso porque não há solução na cessação de nada, pois, o Hamas não cessa nada nunca. Perverso porque a estratégia do Hamas é fazer o que está fazendo a fim de por o mundo em grande ira contra Israel. Perverso porque não se divulga nada com isenção, e, em não se fazendo, apenas aumenta-se o ódio reinante e as reações de ambos os lados.

O fato é que Israel é atraidor de Ira!

Ira entre os povos!

E que Ira é essa?

Ora, além de que Israel é o povo cultural e geneticamente mais uniforme do Ocidente da Terra, é também o povo que mais contribuiu proporcionalmente para tudo o que o mundo chama avanço e genialidade cultural, artística, intelectual, filosófica e cientifica.

Os próprios Árabes, primo-irmãos dos Judeus, nem de longe lograram a homogeneidade que os de Israel conseguiram, e, muitos menos, tiveram ou têm o avanço de consciência que os judeus possuem.

O terrorismo Árabe-Palestino ou Árabe qualquer coisa, não dá chance à paz.

Quem pode negociar com seqüestradores?

Quem pode negociar com terroristas?

Quem pode negociar com quem joga um jogo para o mundo e outro para dentro?

Quem pode negociar com quem ganho o Nobel da paz para fora, para o mundo, e, ao mesmo tempo, incentiva o terrorismo?

Pior:

Quem pode negociar com quem diz que o único negócio é extinção total do “inimigo judeu”?

Assim, com toda razão Israel ataca, e, fica sem razão por atacar atingindo os civis, mas não tem alternativa, pois, não fazendo o que faz, não agüentara as pressões internas. Ao mesmo tempo em que fazendo o que está fazendo, atrai a Ira do mundo contra si mesmo, o que, no caso de Israel é um perigo, posto que por razoes que nem as pessoas compreendem, os filhos de Israel existem sob a Ira da inveja e do desconforto espiritual dos povos.

Israel é objeto de todas as iras: as justificáveis e as injustificáveis!

E é assim porque Israel é um elemento pivotal no elemento profético da existência humana!

Quem lê, entenda!

Caio Fabio